História da Cartografia
A Cartografia na Idade Média
Durante esse período que vai desde a queda do Império Romano (476 d.C.) até a tomada de Constantinopla (1453 d.C.), a cartografia entrou em um período de estagnação, os trabalhos de cunho cientificamente cartográficos foram substituído por uma representação simbólica, de caráter religioso (imagem 1).
Imagem 1- "Die Welt in EinemKleberbat" Heinrich Bünting, 1581
O mundo inteiro numa folha de trevo, exemplo de mapa simbólico religioso, onde o mundo é representado por uma folha de trevo, que delimita os três continentes, destacando-se Jerusalém ao centro e a America à parte deste mundo.
Isodoro (570-636 d.C.), bispo de Sevilha, criou o mapa etimologias, também conhecido como mapa T-O. Este mapa esquemático tinha o seguinte significado: o “T” representava os três cursos d’água que dividiam o ecúmero, o Mediterrâneo, que separava a Europa da África; o Nilo, que separava a Ásia da África; e o Dom, entre a Ásia e a Europa. O ecúmero teria sido dividido por Noé entre seus 3 filhos após o Dilúvio. Além disso, o “T” também simbolizava a cruz e sua junção estaria localizada em Jerusalém, centro do mundo. Esses mapas, em sua maioria, eram circulados e emoldurados por um grande oceano.
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