quinta-feira, 31 de maio de 2012

Cartografia (Clássica)

História da Cartografia

A Cartografia Clássica



A Grécia Antiga, considerada o berço da civilização ocidental muito contribuiu para o desenvolvimento das ciências, da filosofia e das artes em geral. Já no século VI a.C., suas expedições militares e de navegações impulsionaram os trabalhos de cosmologia, astronomia e matemáticos, os primeiros a buscar métodos científicos capazes de representar a superfície terrestre (ver Imagem 1).




Imagem 1- Globo de Mella, Globo de Poseidon, Globo de Ptolomeu. Gravura com três representações antigas do globo. A projeção cônica (última projeção) é muito utilizada por Ptolomeu.

Dentre os personagens da época, o mais importante, pode-se citar Eratóstenes (275-194 a.C.) e Ptolomeu (90-168 a.C.). O primeiro foi o filósofo astrônomo e matemático da escola de Alexandria, responsável pelo cálculo da circunferência da Terra. Para efetuar este cálculo Eratóstenes utilizou como referência a altura angular do sol e a distancia entre as cidades de Alexandria e Siena (Imagem 2), chegando ao valor de 110Km, próximo ao valor conhecido atualmente, o qual é de 111km, onde devemos levar em conta, o nível intelectual da época e a inexistência dos aparato tecnológicos (tecnologia de ponta) ao qual temos nos dias atuais, as quais temos nos dias atuais.

Imagem 2- Ilustração de como se procedeu o cálculo da circunferência da Terra por Eratóstenes.

Os romanos nesse período encontravam-se em um estagio inferior, utilizando-se uma forma ainda primitiva para a época, onde situavam Roma como centro do mundo e davam maior ênfase ao registro de rotas (Imagem 3). As principais funções dos mapas romanos davam-se a fins militares, administrativo e comerciais, os quais se detinham em cartografar o seu território facilitando assim o monitoramento das áreas que encontravam-se sobre os seus domínios.

Imagem 3- "Orbis Terrarum" Vipsanius Agripa / Reprodução do mapa original (20 a.C.)

Cartografia (Origem)

História da Cartografia

A origem
        
          Evidências da cartografia são datas desde tempos remotos, onde o homem da idade da pedra procurou um meio de delimitar seus territórios, possibilitando assim o surgimento do mapa antes mesmo da escrita (Imagem 1).


Imagem 1 - Imagem ilustrativa de povos primitivos em cavernas confeccionando os primeiros mapas

          A imagem acima evidencia que os primeiros mapas aparecem juntos a desenhos registrados pelo povo primitivo em cavernas, e até hoje não tiveram seu significado totalmente desvendado, porem alguns estudiosos apontam que tais mapas representavam os possíveis locais de caça, tendo em vista que essa era uma das principais atividades desses povos. Locais como o Vale do Pó no norte da Itália e em especial na cidade de Bedolina são famosas pelas descobertas de pinturas rupestres, onde nesta ultima há um mapa representando toda uma organização camponesa, mostrando detalhes de atividades agropastoris desenvolvidas na região por volta de 2400 anos antes de cristo.

Com o passar dos tempos e o desenvolvimentos e surgimento de novas civilizações os mapas passaram a ganhar maior importância e suas confecções passara a ganhar maior destaque, onde esses não representava apenas o conhecimento sobre uma determinada região, passaram a obter valores simbólicos, representando o poder e domínio de um determinado grupo sobre um território.
          O mapa mais antigo já encontrado teria sido confeccionado pelos Sumérios povos babilônicos por volta do ano 2500 a.C. Confeccionado em uma placa de argila cozida em escrita cuneiforme (escrita suméria) onde foi representado o lado setentrional da região mesopotâmica, no que tudo indica que o mapa de Ga-Sur ( Imagem 2) representava o vale de um rio, sendo o mais provável o rio Eufrates.

Imagem 2 – Mapa de Sa-Gur a esquerda e uma possível decifração do mapa a direita. 


         A “Pedra de Saihuite”, por exemplo, representa, junto com os entalhes esquimós, um dos primeiros trabalhos realizados com a técnica doq eu é chamado de “cartografia em relevo” e foi feita para representar um bairro de uma cidade asteca. De fato, os astecas eram hábeis na confecção e representação geográfica, como o “Mapa de Tecciztlán” que contém dados como a fauna da região retratada, e o “Códice Tepetlaoztoc”, todo colorido e que traz rotas terrestres e fluviais.

         Os egípcios e chineses também dominaram a técnica da cartografia há muito tempo. Estima-se que os chineses usam a representação gráfica de regiões desde o século IV a.C. Para eles, os mapas serviam não só para se orientar, mas também, para fins bélicos e para demarcar regiões garantindo, assim, que os impostos fossem pagos.

          Os egípcios também os usavam como ferramenta administrativa, para cobrar impostos e demarcar a terra. Mas, mais do que isso, foram eles que desenvolveram o método da Triangulação para determinar distâncias baseados na matemática, e o “nível”, instrumento em forma de “A” com um pêndulo no meio usado para medir áreas. Os egípcios faziam, ainda, registros cadastrais das terras em documentos considerados cartas geográficas. Seus túmulos e alguns papiros representavam o mundo dos mortos. Como se fossem um mapa do outro mundo eles serviam para guiar as almas e, frequentemente, representavam o rio Nilo e planícies férteis.

sábado, 26 de maio de 2012

PIBID













O QUE É O PIBID?     

     O  PIBID  é  um  programa  concebido  pelo  Ministério  da  Educação  atendendo  às  atribuições legais  da CAPES  (Fundação  de  Aperfeiçoamento  de  Pessoal  de  Nível  Superior)  de  induzir  e fomentar  a  formação inicial  e  continuada de  profissionais  do  magistério  (Lei  n. 11.502, de  11  de julho  de 2007), às  diretrizes  do Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação (Decreto n. 6.094, de 24 de abril de 2007), aos princípios estabelecidos na Política Nacional de Formação de Profissionais do Magistério da Educação Básica (Decreto 6.755, de 29 de janeiro de 2009 e Lei n. 11.947, de 16 de junho de 2009, no seu art. 31), ao decreto 7219 de 24 de junho de 2010, às normas do edital 01/2010-CAPES e à legislação em vigor aplicável a matéria.

OBJETIVOS DO PROJETO PIBID DO IFRN

  • Incentivar os futuros docentes a exercer atividades de sala de aula no Ensino Fundamental e no Ensino Médio; 
  • Produzir material didático para utilização nas Escolas de Educação Básica; 
  • Oferecer  suporte  teórico-prático  aos  alunos  de  Educação  Básica  que  apresentem  problemas  de repetência, baixa freqüência escolar e desmotivação; 
  • Proporcionar  aos  futuros  professores  participação  em  experiências  metodológicas  e  práticas  docentes inovadoras, articuladas com a realidade local da escola; 
  • Promover  a  articulação  entre  a  educação  superior  do  sistema  público  federal  e  a  Educação  Básica do sistema público estadual; 
  • Estimular  a  realização  de  atividades  de  pesquisa  e  de  extensão  por  parte  dos  executores  do  projeto PIBID. 
  • Contribuir  para  elevar  a  qualidade  da  formação  docente  e  o  envolvimento  dos  alunos  nos  cursos de licenciatura participantes do projeto.